COMUNIDADE CRISTA PAZ E VIDA SEDE TABOÃO DA SERRA- ESTRADA BENEDITO CESARIO DE OLIVEIRA 630 TEL 0XX11-4139-3545 whatsapp(11)94777-2854

terça-feira, 13 de abril de 2010

ELE MERECE CASTIGO OU PERDÃO


Se o criminoso merece perdão, esta é uma decisão que cabe às famílias enlutadas dos jovens assassinados. No entanto, é certo que ele é bem merecedor de um duro castigo, aqui entendido como a repressão da legislação penal aplicada pelo sistema de justiça criminal. Aliás, segundo notícias da imprensa brasileira, foi esse sistema de justiça criminal, que compreende as polícias, o MP, o Judiciário e o sistema prisional, que parece ter equivocadamente permitido o recebimento do benefício da progressão de regime de pena privativa de liberdade, a despeito de um laudo criminológico desfavorável. Esse é um aspecto que precisa ser melhor esclarecido. Isso me faz lembrar caso semelhante, aqui mesmo no Ceará, envolvendo o assassino da criança Alanis. Vocês ainda se recordam?

Em tempo: está-se tornando lugar comum entre os delinquentes sexuais afirmar que eles próprios teriam sido vítimas de abuso na infância. Parece claro que, muitas vezes, esses episódios efetivamente ocorrem, e não raro, ajudam a compreender a conformação de sua personalidade voltada para esse tipo de delito. Mas esse chavão hoje é tão frequente quanto o preso dizer que só confessou porque foi submetido a tortura…

GO: acusado de matar jovens em Luziânia chora e pede perdão
Adimar Jesus foi apresentado pela polícia nesta segunda-feira

Márcio Leijoto

Direto de Goiânia


O pedreiro Adimar de Jesus Silva, 40 anos, acusado de matar seis adolescentes em Luziânia (GO), chorou e pediu o perdão das mães das vítimas nesta segunda-feira. Em entrevista coletiva concedida no auditório da Secretaria de Segurança Pública de Goiás, em Goiânia, Adimar se disse arrependido e afirmou que pensava no sofrimento dos familiares dos jovens mortos.

O pedreiro apresentou informações desencontradas a respeito das circunstâncias dos crimes. Contrariando a informação divulgada no domingo de que oferecia dinheiro às vítimas em troca de serviços gerais, Adimar deu mais de uma versão sobre o caso.

Em uma das versões, Adimar disse uma das vítimas seria traficante de drogas e teria encomendado a morte de jovens que deviam dinheiro ao tráfico. O mandante teria oferecido R$ 5 mil poucos dias após o pedreiro deixar a prisão, onde cumpria pena por abuso sexual de menores.

Segundo o pedreiro, o traficante teria participado do assassinato de uma das vítimas. Após um desentendimento, Adimar resolveu assassiná-lo. O suspeito não soube precisar quantos jovens foram mortos a mando do traficante.

Em outro trecho da entrevista, Adimar disse que uma das vítimas teria oferecido dinheiro a ele para que os dois mantivessem relações sexuais. O pedreiro afirmou que negou a oferta e resolveu matar o jovem por temer ser reconhecido, uma vez que já havia sido condenado por pedofilia.

De acordo com Adimar, a última vítima seria um jovem que teria identificado ele como autor dos outros crimes e estaria tentando extorqui-lo.

O pedreiro afirmou ainda que atraía as vítimas ao local dos crimes com a promessa de que teria drogas para oferecer. Na mata, utilizava um pedaço de pau para golpear os jovens e deixá-los inconscientes, para então matá-los. Adimar disse que usava o mesmo objeto para cavar as covas em que enterrava os corpos.

O suspeito disse ter sido vítima de abuso sexual no passado. Segundo Adimar, durante uma tentativa de assalto, ele foi agredido, violentado e teve um pedaço da língua cortado. Ele afirmou ainda ter tentado o suicídio após a repercussão das mortes de Luziânia.

Jovens de Goiás


Entre os dias 30 de dezembro de 2009 e 22 de janeiro deste ano, seis jovens com idades entre 14 e 19 anos desapareceram em Luziânia, a 196 km da capital Goiânia (DF). O caso ganhou repercussão nacional e foi investigada, além da polícia, pela CPI do Desaparecimento de Crianças e Adolescentes, da Câmara dos Deputados. O paradeiro dos jovens só foi solucionado na manhã de sábado, 10 de abril, quando o pedreiro Adimar de Jesus Silva, 40 anos, foi preso acusado de estuprar e matar os rapazes. Ele mostrou à polícia o local onde estavam os corpos dos garotos e, em entrevista, se disse arrependido e afirmou que pensava no sofrimento dos familiares dos jovens mortos. O pedreiro também declarou que foi vítima de abusos sexuais no passado e disse que cogitou o suicídio após a repercussão das mortes.

Fonte: Terra (http://noticias.terra.com.br/brasil)

Nenhum comentário: